segunda-feira, 29 de julho de 2013

BOLETIM DO SINTAPI

             COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS
 
 



Aposentei... E agora?
O trabalhador brasileiro depois de décadas de contribuições mensais (35 anos homens e 30 mulheres) se aposenta. É a conquista de um direito. Mas, o que deveria ser garantia de vida agradável, após tanto tempo de exploração, começa a trazer problemas sérios e às vezes, nem são percebidos.
O problema mais visível é a remuneração, que não permite viver, mas só sobreviver. Hoje há cerca de 20 milhões de aposentados, podendo chegar a 25 em 2020. Uma pesquisa do site vagas.com, revela que 47% deles (9,4 milhões) ainda exercem alguma atividade profissional, mesmo que informalmente.
Isto prova que o salário dos aposentados e pensionistas é insuficiente. Dados do DIEESE (dez. 2010) mostram que 60% deles recebem até 2 salários mínimos.
E este número tende a crescer, pois quem recebe mais de um salário mínimo tem reajuste abaixo do mínimo. A médio e longo prazo, este passa a receber menos em relação ao salário mínimo.
Outra dificuldade é a privatização da Previdência, que vem sendo levada a cabo pelos governantes do PSDB-PT. O nome mudou; passou a ser chamado de previdência complementar, mas os modos, operantes são os mesmos. O primeiro passo foi dar um teto à previdência pública (10SM). Depois, incentivos a previdência privada. A última foi no setor público. Sempre, com a falácia do déficit do INSS, que ninguém sabe ao certo qual é, desde que o governo uniu os caixas da previdência com o da União. Tudo para pagar os agiotas e banqueiros. Outro problema é o fator previdenciário, que aumenta o tempo de contribuição do trabalhador e diminui o tempo que este tem para receber o pagamento.
Outra questão séria é com relação ao futuro; os jovens estão cada vez mais longe de ter uma aposentadoria digna, por conta das mudanças, que semana vai, semana vem, são pleiteadas. Os números, porém, não mostram o lado humano que a aposentadoria traz. E aí vem a pergunta: aposentei...e agora? O trabalhador acostumado a ter horários, responsabilidades e trabalhos, está livre para viver. Mas... o que fazer? Seu salário não permite viajar e conhecer o mundo. Muitos, sem saber o que fazer, entram em depressão. Para agravar, há quem diga que o aposentado não é mais trabalhador; até de vagabundos já os chamaram. Isto causa problemas de saúde, sociais, de dependência química e outros.
Diante de tudo isto, nos cabe questionar: Enquanto sindicato o que podemos fazer? Como ajudar os trabalhadores a se organizar e defender sua aposentadoria? A primeira coisa a ser feita é aumentar o número de filiados para obter representação diante do governo e com isso ganhar forças para lutar em prol aos direitos dos aposentados. O SINTAPI defende o Fim do fator Previdenciário e a valorização das aposentadorias       (transcrito parte do Jornal Conquistar)      Por Afonso J de Sousa

Informes 

DIA NACIONAL DE LUTAS
No dia 11/07/13 foi comemorado o Dia Nacional de lutas promovido pela CUT e demais Centrais Sindicais.
A concentração foi na Candelária às 15:00hs. Houve a participação de diversos sindicatos filiados às Centrais Sindicais, inclusive o SINTAPI, movimentos sociais, estudantes e trabalhadores de diversas classes.
O hino nacional foi cantado por todos num só coro e com muita emoção.
Várias faixas estendidas com diversos tipos de protestos. O SINTAPI protestou pelo Fim do fator previdenciário e pela valorização das aposentadorias.
Infelizmente a passeata não pode seguir até o local previsto (Cinelândia), por conta de vândalos que invadiram e criaram conflitos com os policiais.





I SEMINÁRIO NACIONAL DE ENTIDADES DE APOSENTADOS CUTISTAS
 A Central Única dos Trabalhadores promoveu no dia 19/03 o I Seminário Nacional de Entidades de Aposentados Cutistas, na capital paulista. Em discussão, a realização de um congresso, previsto para outubro, e a criação de uma federação capaz de ampliar a capacidade de mobilização.
Na primeira mesa, o secretário geral da Central, Sérgio Nobre, e a economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Pellatieri, trataram da luta pela valorização das aposentadorias – um dos eixos da pauta de reivindicações entregue ao governo Dilma Rousseff no início de março – e traçaram um cenário da Previdência no Brasil.
“Reunimos os aposentados, primeiro, para definir a pauta e, segundo, para melhorar a organização dentro da CUT. Já temos um sindicato nacional, mas sentimos a necessidade de ter uma organização maior, uma federação que traga outras entidades e expanda nossa capacidade de luta. Além de o encontro de hoje ser uma preparação para o Congresso de aposentados cutistas, que devemos realizar em setembro”, explicou Nobre.
Segundo o dirigente, o momento agora é de detalhar as reivindicações para combater as perdas que historicamente caem sobre quem sustentou o país.
“Uma das propostas é fazer com que as desonerações para os aposentados, que já atingem os medicamentos, sejam expandidas para outros produtos, como eletrodomésticos. E isso vamos colocar num documento com outras propostas para apresentar e discutir com o conjunto da sociedade”, disse.
O item “plano de saúde” é um bom exemplo das dificuldades que os aposentados enfrentam. Em 2012, tiveram crescimento nos preços de 7,78% contra 6,20% do INPC-IBGE.

Notícias

MUDANÇAS NO CONSIGNADO:
O INSS baixou resolução para coibir fraudes em empréstimos consignados a aposentados e pensionistas. A partir de agora, a margem do benefício que pode ser utilizada para empréstimo consignado passa a ficar bloqueada durante o período de análise da denúncia de fraude.

13º DOS APOSENTADOS SERÁ ANTECIPADO

A Previdência Social confirmou que vai antecipar a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas em agosto, a partir do dia 27. Cerca de 25,3 milhões de segurados vão receber o benefício com o salário do mês. O calendário varia conforme o número final do benefício e prioriza quem ganha até um salário mínimo. A segunda parcela será paga no final do ano, mas a data ainda não foi definida. O valor do abono é calculado de maneira proporcional e leva em consideração os meses que o segurado vem recebendo a aposentadoria ou a pensão. Quem se aposentou em abril, por exemplo, terá o benefício calculado sobre oito meses. A primeira parcela vem livre do desconto do IR (Imposto de Renda). A mordida virá apenas no final do ano. O pagamento segue um calendário que varia para quem ganha até um salário mínimo e para quem recebe mais do que isso.
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