No dia 28 o seminário retornou por volta das 10hs com um café da manhã. Formando a mesa Rosane da Silva (secretaria Nacional da mulher trabalhadora) e Virginia Barriel, palestraram sobre "A importância da Paridade no Movimento Sindical". Como mediadora: Adriana da Silva Nalesco (SEEB Rio). Houve um intervalo para o almoço e às 14hs foi formada a mesa por Rosane Bertotti (Secretaria Nacional de Comunicação da CUT) e Dolores Otero (Executiva Estadual do PT) palestraram sobre: "A Limitação das Mulheres nos Espaços de Poder e Político", como mediadora: Glorya Maria Alves Ramos da secretaria de igualdade racial. Após debates, foi encerrado o evento por volta de 17hs.
Ao passo que as estatísticas indicam a desigualdade de gênero no país, as mulheres se fortalecem e buscam autonomia pessoal e esta deve ser a bandeira do conjunto da sociedade, para que trate com responsabilidade a luta das mulheres que hoje são a maioria na população brasileira e no mercado de trabalho.
A luta por igualdade faz parte de uma campanha nacional da CUT para garantir os mesmos direitos a mulheres e homens no trabalho, na vida e no movimento sindical. A luta pela Paridade fortalece a luta das mulheres para garantir a igualdade dentro do movimento sindical, onde a maioria das mulheres convivem com o machismo secular dos homens que tem dificuldade enorme em permitir as mulheres espaço e garantir às condições adequadas para a execução de suas funções à frente do movimento.
As mulheres cutistas podem também ter sua história e conquistas escritas como as mulheres do PT que foram as primeiras a conquistar a Paridade. Esta luta pode transformar-se em renovação. Hoje é imprescindível, é necessário garantir a renovação no movimento sindical e só faremos isso garantindo a ampliação da participação de mulheres nas direções.
Garantir a Paridade 50% de homens e 50% de mulheres nas direções da CUT e das CUTs estaduais, bem como dos Sindicatos, Federações e Confederações é garantir também de forma democrática a participação das mulheres no movimento sindical, mas é necessário que se garanta as condições a essas mulheres para exercerem em pé de igualdade com os homens, garantindo-lhes também as condições financeiras que é o maior dos entraves para a participação delas em atividades de formação e capacitação.
Uma vez CONQUISTADA a PARIDADE na CUT, todos serão vitoriosos – mulheres e homens que vão fortalecer democraticamente a classe trabalhadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário